Mulher, eu te amo!
por Silvio T Corrêa
Ah! Mulher, mãe, menina, moça, negra, branca, amarela, parda, pura, inocente, amante, nem pura, nem inocente, da vida, da minha vida, que carreguei nos braços quando nasceu, mas também quando seu corpo, já vergado pela idade, morreu. Que me ampara, me protege, me põe no colo, me chama de meu filho, me chama de meu amor, me chama de amante, me chama de pai.
O que dizer sobre a mulher, que todos, de uma ou outra forma, já não tenham dito?
Talvez, num arroubo de deslumbramento, visualizar o seu dia, o 8, como o símbolo do infinito "em pé". O infinito, onde a mulher, por tantas vezes e por tanto tempo, viu os seus sonhos e seus anseios, lá estacionados. Que, por sua luta, pela persistência, pela transformação dela e do homem, que também liberou o seu "lado mulher", conseguiu tornar, se não uma realidade absoluta, uma realidade mais igualitária.
O infinito como representante do alcance das transformações conseguidas pela mulher, como símbolo da força da humanidade, constituída e construída agora, assumidamente, por homens e mulheres, andando lado à lado, ombro à ombro, em busca de realidades melhores.
Sim! A verdade não é que não saibamos o que dizer, ainda que tudo já tenha sido dito. A verdade é que há muito ainda pra dizer, apesar de tudo já ter sido dito.
Parabéns!